Se alguém quiser me escrever sobre o poema abaixo, procuro soluções para o verso "samambaias" (fougères) e "Força das macas", "force des brancards".
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O dia, os dias, o fim dos dias
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Sem que eles falem, lapidado por seus pensamentos
Mais um dia de menor nível. Gestos sem sombras
A qual século é preciso se inclinar para perceber?
Samambaias, samambaias, diríamos suspiros, por toda parte, suspiros
O vento espalha as folhas soltas
Força das macas, há cento e oitenta mil anos já se nascia
para apodrecer, para perecer, para sofrer
Este dia, quando éramos semelhantes
quantidade de semelhantes
dia em que o vento se traga
dia de pensamentos insustentáveis
Vejo os homens imóveis
deitados nas canoas
Partir.
De qualquer maneira, partir.
A longa lâmina do fluxo d´água deterá a palavra.
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Le jour, les jours, la fin des jours
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Sans qu´il parlent, lapidé pour leurs pensées
Encore un jour de moindre niveau. Gestes san ombres
À quel siècle faut-il se pencher pour´s apercevoir?
Fougères, fougères, on dirait des soupirs, partout, des soupirs
Le vent éparpille les feuilles détachées
Force des brancards, il y a dix huit cent mille ans on naissait
déjà pour pourrir, pour périr, pour souffrir
Ce jour, on en déjà eu de pareils
quantité de pareils
jour ou le vent´s engouffre
jour aux pensées insoutenables
Je vois les hommes immobiles
couchés dans des chalands
Partir.
De toute façon partir.
Le long couteau du flot de l´eau arrêtera la parole.