Henri Michaux
Labyrinthe, la vie, labyrinthe, la mort
Labyrinthe sans fin, dit le Maître de Ho.
Tout enfonce, rien ne libère.
Le suicide reanît à une nouvelle souffrance.
La prison ouvre sur une prison
Le couloir ouvre un autre couloir:
Celui qui croit dérouler le rouleau de sa vie
No déroule rien du tout.
Rien ne débouche nulle part
Les siècles aussi vivent sous terre, dit le Maître de Ho.
*
Labirinto, a vida, labirinto, a morte
Labirinto sem fim, diz o Senhor de Ho.
Tudo afunda, nada libera / Tudo encrava, nada libera /
O suicida renasce com um novo sofrimento.
A prisão termina em uma prisão
O corredor termina em outro corredor:
Aquele que crê desenrolar o rolo de sua vida
Não desenrola nada em absoluto.
Nada desemboca em nenhuma parte
Os séculos vivem também abaixo da terra, diz o Senhor de Ho.
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